Os IBPs (ex: omeprazol, pantoprazol) são fármacos bem tolerados e, na maioria dos casos em que surgem efeitos adversos, estes costumam ser moderados e passageiros. Os mais comuns, observados em aproximadamente 10% dos pacientes, apresentam-se como: cefaleia, diarreia, distúrbios gastrintestinais, constipação e flatulência.
Efeitos adversos raros, contudo importantes, incluem nefrite aguda intersticial, hiponatremia, hipopotassemia, hipomagnesemia, pancreatite e síndrome de Stevens-Johnson. Porém, determinados estudos questionam a segurança do uso contínuo de IBPs no manejo de doença péptica relacionada à acidez gástrica. A maior preocupação corresponde aos efeitos de longo prazo, devido à intensa supressão ácida que promove aumento na secreção de gastrina e consequente hipergastrinemia.
Os estudos publicados ainda não permitem estabelecer associação definitiva entre o uso contínuo de IBPs e a incidência de complicações graves, porém, os indícios são suficientes para recomendar uso criterioso e monitoramento dos pacientes. Efeitos adversos que podem surgir com o uso contínuo de IBPs e que requerem atenção especial são: hipergastrinemia, neoplasia gástrica, enterites bacterianas, pneumonia e deficiência de mineiras, assim como de vitamina B12.
Fonte: http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/70/083a088_farmacoterapAutica.pdf
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