Um dos efeitos fisiológicos atribuídos à angiotensina II é a liberação de aldosterona, resultando no aumento da excreção de potássio pelos rins. Devido à ação do captopril, uma das consequências possíveis é a retenção dos íons K+, elevando seus níveis séricos. Esta condição recebe o nome de hipercalemia.
Trata-se de efeito colateral que ocorre em menos de 3% dos casos, sendo mais comum em pacientes que apresentam insuficiência renal ou insuficiência cardíaca.
A hipercalemia pode oferecer risco devido à chance de provocar arritimias cardíacas graves. Deste modo, a sugestão é a de que pacientes em tratamento com o anti-hipertensivo, e que apresentarem insuficiência renal ou cardíaca, tenham o potássio sérico monitorado. Vale lembrar que se houver uso concomitante de AINEs, o risco é aumentado.
OBS: O captopril foi usado como exemplo para a elaboração do texto, mas a informação se extende aos outros inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e também aos antagonistas de receptores de angiotensina II (ARA-II).
Fonte: http://www.mdsaude.com/
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