Vários estudos demonstraram que certos ARAs (losartana, valsartana e irbesartana) conseguem inibir a agregação plaquetária e antagonizar a vasoconstrição induzida pelo tromboxano A2 independentemente do receptor AT1.
Essa ação não é compartilhada por todos os ARAs. Em uma preparação utilizando artérias coronarianas de cães suspensas em câmaras de perfusão, a losartana e seu metabólito inibiram a contração induzida por um análogo do tromboxano A2.
Essa inibição foi específica para a losartana porque não afetou a contração induzida com um agonista AT1. É provável que o metabólito da losartana, estruturalmente similar à indometacina, seja o responsável pela ação antiagregante plaquetária.
A valsartana também demonstrou capacidade de inibir agregação plaquetária. Essa inibição foi independente do receptor AT1 e ainda mais intensa para o seu metabólito.
Fonte: departamentos.cardiol.br
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