O metilfenidato segue conquistando de maneira silenciosa adeptos entre os jovens universitários. Pressionados por provas, exames e trabalhos de faculdade, estudantes trocam o tradicional café com cigarro pelo remédio.
O metilfenidato, nesses casos, teria o objetivo de melhorar a concentração e reduzir o cansaço. A ideia é a de fazer com que o cérebro possa acumular mais informação em menor tempo. O fármaco passou a ser usado também por executivos, para ajudar a suportar expedientes que costumam ultrapassar dez horas.
Em um estudo sobre o cérebro humano, pesquisadores norte-americanos concluíram que o metilfenidato produz efeito semelhante ao da cocaína sobre o cérebro. As duas substâncias pertencem a uma classe de drogas conhecida como psicoestimulantes, as quais atuam aumentando a recaptação de dopamina no núcleo acumbens, conhecido centro de prazer, interferindo no seu sistema de transportadores.
O metilfenidato pode alterar o perfil biodinâmico das pessoas que fazem o seu uso e causar consequências semelhantes àquelas produzidas pela cocaína, em longo prazo. Os efeitos circulatórios são pontuais e duram pouco, logo após o uso da medicação, havendo também pequena elevação da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória.
Condições que exigem a avaliação de riscos e benefícios são: debilitados, dependentes de álcool ou outras drogas, epilepsia, diabetes e idade avançada. As reações mais comuns seriam a insônia, dor de cabeça, dores abdominais, nervosismo/irritação e alterações no apetite.
O uso de cocaína (atual ou anterior) com o fármaco pode intensificar os efeitos colaterais conhecidos, além de provocar convulsão.
Fonte: fait.revista.inf.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário