A azitromicina é um antimicrobiano macrolídeo considerado essencial pelo Ministério da Saúde, presente nas últimas edições da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e Formulário Terapêutico Nacional (FTN). Os macrolídeos podem ter efeito bactericida ou bacteriostático, dependendo de concentrações plasmáticas e teciduais, tamanho do inóculo e microrganismos infectantes.
Podem ser utilizados em pacientes alérgicos aos antibióticos betalactâmicos, por possuírem estrutura química diferente. As modificações estruturais em relação à eritromicina - o protótipo desta classe – conferiram à azitromicina maior estabilidade em meio ácido, aumento da penetração tecidual e de espectro antimicrobiano, melhor disponibilidade por via oral e maior duração do efeito, contribuindo para maior comodidade posológica.
Comparada aos outros macrolídeos, a azitromicina geralmente possui atividade maior contra bactérias gram-negativas do que contra gram-positivas. Possui atividade in vitro contra muitos organismos gram-positivos e gram-negativos aeróbios e anaeróbios; não é inativada por beta-lactamases produzidas por H. influenzae e M. catharralis.
O FTN descreve o uso oral em dose única para tracoma, doenças sexualmente transmissíveis não complicadas induzidas por Chlamydia (como uretrite), profilaxia de endocardite bacteriana em adultos alérgicos à penicilina submetidos a procedimentos orais, respiratórios ou esofágicos e substituição da clindamicina na profilaxia de endocardite bacteriana em crianças. Além dessas, são encontradas na literatura posologias alternativas e indicações de uso aprovadas adicionais.
Fonte: ufrgs.br
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