A molécula base anticolinérgica é a atropina, derivada da planta Atropa belladonna. As preparações dessa planta eram utilizadas desde o Império Romano como veneno, tendo em Átropos - divindade responsável por cortar a linha da vida - a origem de seu nome. Já o termo belladonna deriva do uso dessa preparação por mulheres italianas para dilatar a pupila.
A intoxicação atropínica ocorre principalmente em crianças que, inadvertidamente, comem plantas contendo alcaloides belladonna. O quadro clínico envolve xerodermia (pele seca), hipertermia (inibição de sudorese), xerostomia, estimulação do SNC, rubor, distensão abdominal e retenção urinária.
O tratamento inclui o uso de anticolinesterásicos, sondas vesical e retal, sedação e compressas com gelo.
Fonte: Manual de Farmacologia FMUSP
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