Drogas que alteram a consciência voltam à bancada de cientistas em busca de terapias para distúrbios mentais. Ecstasy foi o destaque de um congresso ocorrido em Oakland, nos Estados Unidos, pois se aproxima de última fase de testes contra estresse pós-traumático, mal que afeta veteranos de guerra e vítimas de violência urbana, entre outros.
Embora não cause alucinações, o ecstasy se classifica como droga psicodélica por atuar sobre os receptores serotoninérgicos 5-HT2A e 5-HT2C, aumentando os níveis do neurotransmissor serotonina.
O humor melhora e diminuem ansiedade e depressão, com mudança na percepção do significado de experiências e sentimentos.
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O efeito curativo do Ecstasy decorreria do surgimento de sensações boas, do rebaixamento das defesas e da disposição para encarar fatos e lembranças dolorosas. Aumenta a possibilidade de que o paciente se abra com o psicoterapeuta, por exemplo.
Fonte: Folha Online
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