O médico e especialista em nutrição Dr. Gabriel Azzini cita cinco razões relevantes para que interrompamos imediatamente o consumo de leite. Vamos a elas:
Inflamações crônicas
No leite há caseína, rica em fósforo e fundamental para a nutrição de lactantes. Considerando que a maior parte das vacas do Brasil é de origem holandesa, a caseína de seu leite é identificada como de tipo A1. Esse tipo de proteína, quando metabolizada pelo organismo humano, produz um peptídeo chamado casomorfina, responsável por causar inflamações e desequilíbrios intestinais, aumentando inflamações crônicas já existentes.
Excesso de cálcio
Segundo o médico, o cálcio presente no leite está em desequilíbrio com outros minerais, como o minério, zinco, ferro e manganês. Então, quando ingerimos esse leite com excesso de cálcio, aumentamos nossa excreção renal do nutriente, o que pode resultar em um aumento do risco de cálculos renais e dificultar a absorção do cálcio pelos ossos.
Envelhecimento rápido
O médico alerta que ninguém é capaz de remover a lactose do leite. Para contornar isso, os fabricantes adicionam ao produto uma enzima chamada lactase, que quebra a lactose em D-glicose e D-galactose, esta última responsável por acelerar o envelhecimento, aumentar a resposta inflamatória, enfraquecer a imunidade, aumentar o estresse oxidativo e favorecer mutações genéticas.
Redução da testosterona e atraso da puberdade
As vacas leiteiras geralmente ficam prenhas por 300 dias no ano. Neste período elas produzem maior quantidade de leite, mas com 30 vezes mais estrogênio do que um animal que não está amamentando. Isto é um problema especialmente para os homens, uma vez que o consumo excessivo do hormônio pode reduzir a produção da testosterona e contagem de esperma, bem como atrasar a puberdade.
Câncer
Uma série de estudos já relacionaram o consumo excessivo de leite ao câncer de próstata e de ovário. O médico adverte que produtos derivados da bebida, incluindo leite em pó, queijos e iogurtes, também devem ser evitados. O ideal é que optemos por alternativas mais naturais, como leite de coco, amêndoas ou castanhas.
Fonte: Jornal Ciência
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