A fenitoína é um fármaco anticonvulsivante introduzido no mercado em 1937. Atua bloqueando a excitação neuronal por ligar-se aos canais de sódio em repouso, impedindo-os de se tornarem funcionais e gerarem potenciais de ação excitatória.
A hipótese de seu uso como agente cicatrizante passou a ser investigada por estudos experimentais primários no campo da odontologia, quando, em 1939, a hipergranulação do tecido gengival foi reconhecida como seu efeito adverso, o que sugeriu possibilidades do uso deste fármaco como agente cicatrizante em feridas.
O mecanismo exato pelo qual a fenitoína induz a cicatrização tecidual não está claro, bem como as formas de sua aplicação para esta finalidade não estão padronizadas. No entanto, a divulgação de resultados satisfatórios de pesquisas empíricas quanto ao desempenho da fenitoína na cicatrização de feridas crônicas, como úlcera por pressão, vasculares e diabéticas, tem despertado atenção dos enfermeiros que lidam com tal temática, a exemplo daqueles especialistas em Enfermagem em Estomaterapia.
Benefícios decorrentes do uso da fenitoína foram associados ao aumento do tecido de granulação, da angiogênese e diminuição do tamanho das feridas que receberam intervenção.
Nos casos em que o fármaco foi utilizado por via sistêmica, para o manejo das fístulas, houve diminuição significativa do débito efluente – o que aponta para provável diminuição do tamanho das fístulas e que pode ser justificado por um processo de cicatrização anastômica subjacente provavelmente induzido pela fenitoína.
Benefícios decorrentes do uso da fenitoína foram associados ao aumento do tecido de granulação, da angiogênese e diminuição do tamanho das feridas que receberam intervenção.
Nos casos em que o fármaco foi utilizado por via sistêmica, para o manejo das fístulas, houve diminuição significativa do débito efluente – o que aponta para provável diminuição do tamanho das fístulas e que pode ser justificado por um processo de cicatrização anastômica subjacente provavelmente induzido pela fenitoína.
Ainda que os mecanismos pelos quais a fenitoína cicatrize tecidos humanos não estejam esclarecidos, os estudos in vitro, em animais de laboratório e histopatológico em humanos trouxeram algumas informações que contribuem para o entendimento deste fenômeno. Houve demonstração de ação estimuladora do fármaco sobre os fibroblastos, síntese de colágeno, remodelação celular, inibição da colagenase e aceleração da atividade autócrina e parócrina dos fatores de crescimento por meio de regulação bioquímica dos receptores celulares envolvidos.
Fonte: Scielo
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