Em pacientes tratados com a flunarizina, relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia, a qual corresponde à lactação em mulheres que não estão amamentando.
A lactação anormal não se define de modo quantitativo; é a saída de leite inapropriada, persistente e que causa preocupação no paciente. A lactação espontânea é mais incomum que o leite liberado em resposta à expressão manual. Mulheres com galactorreia habitualmente apresentam também amenorreia ou oligomenorreia.
Mulheres com galactorreia e amenorreia também podem apresentar sinais e sintomas de deficiência de estrógeno, incluindo dispareunia, em razão da inibição da liberação pulsátil de LH e FSH pelas altas concentrações de prolactina. Entretanto, a produção de estrógenos pode ser normal e sinais de excesso de andrógenos foram observados em algumas mulheres com hiperprolactinemia.
A hiperprolactinemia pode ocorrer com outros distúrbios do ciclo menstrual além da amenorreia, incluindo ovulações infrequentes e disfunção de corpo lúteo.
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