O metabolismo dos lipídeos é controlado por um grupo de enzimas lipolíticas denominadas fosfolipases. Uma vez que o receptor na membrana seja ativado pelo seu agonista, a ação das fosfolipases é induzida. Estas irão hidrolisar fosfolípides da própria membrana, liberando ácidos graxos e lisofosfolípides que servirão como segundos mensageiros, ativando processos de respostas celulares.
As células dos mamíferos contêm diversas formas de fosfolipases envolvidas nos processos de turnover fosfolipídico e remodelação de membranas. Podemos classificar as fosfolipases em fosfolipase A2 (PLA2), fosfolipase C (PLC), fosfolipase D (PLD), que são subtipos da enzima classificados pela especificidade de sua ação em posições diferentes dos fosfolípides.
Basicamente, elas hidrolizam glicerofosfolípides da membrana, originando lisofosfolípides e ácidos graxos, como o ácido aracdônico e outros precursores das prostaglandinas e leucotrienos, todos mediadores importantes das vias intracelulares de sinalização.
Basicamente, elas hidrolizam glicerofosfolípides da membrana, originando lisofosfolípides e ácidos graxos, como o ácido aracdônico e outros precursores das prostaglandinas e leucotrienos, todos mediadores importantes das vias intracelulares de sinalização.
A elevação da atividade das fosfolipases pode ter implicações patológicas, como perda de fosfolípides da membrana, alteração de permeabilidade e aumento na liberação de ácidos graxos bioativos, que resultam em hiperatividade dos processos de transdução de sinais pós-receptor. Tais processos podem ser relevantes para o surgimento de manifestações neuropsiquiátricas.
Fonte: sergiofranco.com.br/bioinforme
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