No decorrer de anos, esporádicos relatos apontaram relação entre dano hepático e uso de paracetamol em pacientes alcoolistas, gerando a necessidade de revisão sistemática na tentativa de avaliar a associação.
Ensaios randomizados e controlados por placebo mostraram que a ingestão repetida de dose terapêutica de paracetamol durante 48 horas por pacientes com alcoolismo grave não produziu aumento em aminotransferases hepáticas, tempo de protrombina e outros parâmetros bioquímicos, nem manifestações clínicas adversas em comparação ao placebo.
Em vários estudos, dose única de 1-2 gramas de paracetamol, administrada a pacientes alcoolistas para estudar metabolismo, não causou dano hepático. A menos que uma interação potencialmente lesiva ocorra, o uso de paracetamol em alcoolistas é razoável.
Para controle de dor crônica nesses indivíduos, paracetamol deve ser preferido ao uso prolongado de anti-inflamatórios não-esteroides, tais como diclofenaco, ibuprofeno e outros.
Fonte: saudedireta.com.br
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