Sobre o uso do Remdesivir no tratamento da COVID-19
O Remdesivir é um antiviral desenvolvido por Gilead Sciences desenvolvido inicialmente para tratamento do Ebola, mas experimental para tratamento de doenças como MERS e em fase de testes para o novo coronavírus SARS-CoV-2.
Remdesivir está autorizado para o tratamento de pacientes hospitalizados em estado grave de COVID-19. Ele está autorizado para pacientes adultos ou pediátricos hospitalizados e para os quais o uso de um agente intravenoso seja clinicamente apropriado.
A duração ideal do tratamento ainda está sendo estudada em ensaios clínicos em andamento. Nos EUA, sugere-se duração de 5 a 10 dias, com base na gravidade da doença.
No dia 1º de maio o remdesivir recebeu autorização de uso de emergência da FDA. A autorização permite uso mais amplo, é temporária e não substitui o processo formal de envio, revisão e aprovação de novos medicamentos. Continua sendo um medicamento experimental e ainda não está aprovado pelo FDA.
Os EUA baseiam-se nos dados disponíveis de dois ensaios clínicos globais - o estudo de Fase 3, controlado por placebo, do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, em pacientes com sintomas moderados a graves de COVID-19, incluindo aqueles que estavam gravemente enfermos e o estudo mundial da Gilead.
O Estudo de fase 3 que avaliou as durações de 5 e 10 dias da dose de remdesivir em pacientes com doença grave. Vários ensaios clínicos adicionais estão em andamento para gerar mais dados sobre a segurança e a eficácia do remdesivir como tratamento para o COVID-19.
A empresa destaca que existem dados clínicos limitados disponíveis. Assim, podem ocorrer eventos adversos graves e inesperados que não foram relatados anteriormente.
Fonte: pfarma.com.br
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